De forma geral, não entendo a necessidade que as pessoas têm em saber da vida dos outros. Em que isso agrega, o que muda, qual a diferença que faz e por aí vai.
Isso me leva diretamente a outro ponto crucial: por que as pessoas gostam de falar sobre a vida dos outros. Assim, sem motivo algum em uma manhã de domingo fazendo o café e espalhando a discórdia por ai. Ou simplesmente se metendo onde não deve, querendo saber do que não interessa, magoando as pessoas a troco de nada.
Eu não entendo. Creio que nunca vá entender. Não de verdade. E o pior é que essas pessoas fazem isso com propriedade, como se tivessem o direito de se meter na vida dos outros, como se isso fosse permitido por lei e quem reclama, acha errado ou fica de fora, fosse louco com direito a camisa de força bem apertada.
Esses tipos de coisa acordam a Blair Waldorf que existe em mim. Esse tipo de coisa que faz com que eu me afaste das pessoas, que eu seja mais fria, que eu me feche em meu mundo de Alice e não deixe ninguém entrar. A cada dia eu vejo que devo falar menos, ouvir mais. Talvez eu realemente precise voltar no tempo, rever meus príncipios e, numa escala de zero a dez, eu mude e seja fria no grau onze. A fofoca e a mentira estão sempre de mãos dadas esperando a próxima vítima.
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